Ordem Divina do Universo...




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‿.•*´¯Momentos em branco e preto 
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Mitigando o tempo...



Hoje é hoje, apesar de segundos depois já não ser.
O agora é mágico porque dele não somos reféns.
Por não entender a finitude do tempo o fazemos eterno, mesmo ele acabando assim, de repente, aos nossos olhos... à nossa frente!

Hoje é o melhor momento, já que é tudo o que temos e do amanhã nada sabemos.
Ontem se foi, com a certeza de não mais voltar.
Do passado o que se pode levar - doces quimeras... fortes recordações, talvez um forte fulgor de grandes lições.
Amanhã é sonho suspenso no ar, que podemos ou não sonhar...

O tempo é uma constante faceta, que querendo ou não, desliza pelas ampulhetas, muitas vezes tornando-se tirano, n'outras, desejando a todos ludibriar.

Hoje, ontem, amanhã...
Na verdade, a ordem não importa!
Passaremos por todos os tempos, feito loucos, às vezes como muitos... às vezes como poucos - sedentos poetas, bebendo, insanos, as águas do mar...

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‿.•*´¯Momentos em branco e preto 
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Abraço azul...


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‿.•*´¯Instantes Coloridos
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Dos nossos horizontes...



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ღ☆ღMomentos em branco e preto ღ☆ღ 
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Entre a canção e a poesia...



Não sei como cheguei até aqui
Mas sei que estou em tuas mãos
Sem saber se existo
Sem saber para onde vou
Se parto ou se fico...
E tu, estarás comigo neste abrigo
Que são as minhas lembranças?

Por quais caminhos cheguei até ti?
Vim pelos mantos das valsas,
No som distante do gramofone,
Desabei de penhascos,
Desci de tiras de estrelas vermelhas...

Qual foi o trajeto que me trouxe
Ou te trouxe...?
Não sei!
Somente sinto que viemos - eu e tu
Pela mesma estrada
Seguindo rastros de poeira
E, sob o imenso azul do firmamento,
Amalgamamos nossa existência.

Estou aqui, amor,
E tuas mãos, de longe,
Tocam as minhas,
Entre uma canção e uma poesia.



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ღ☆ღMomentos em branco e preto ღ☆ღ 
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Mar de sonhos entre um cais de ilusão...



Encontro-me todos os dias frente a tanta gente...
Prantos sorrisos e correrias.
Toco palavras que vão de encontro comigo e tiram meus olhos do próprio umbigo.
Saio dos escombros.
Sinto cheiros.
Não perco a noção do horizonte.
Logo adiante uma estrada surge e vagarosamente me conduz a um mar de sonhos e, neles, a esperança de um cais a me esperar...



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Espasmos...



Amanheço
No amargor e na doçura dos amores

Estremeço
Nas estranhezas que as sensações que causam
Quando sou pega, de sobressalto... de surpresa
Caminho, ágil e invisível,
Quase de lampejo

Enterneço
Despida de outonos inesperados
Enrolada em lençóis me abraço - só e distante

Adormeço
Nas manhãs cintilantes de sol dourado
De casas vazias
De corredores silenciosos

Entristeço
Meus reflexos não mentem
A solidão assola
É quase uma esmola
Uma austera senhora
Que me cobre em espasmos de lágrimas e solidão

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Por vezes é só viver e nada mais...



Com frequência, em meus pensamentos, acho que a vida é bem doida e sem fundamento, pois pergunto e pergunto... tantas são as perguntas e escassas as respostas.
E a VIDA?
Bem, nem aí para mim... caminha em seu ritmo, tranquila, ao seu tempo, em suas voltas...
Ela passa e vai deixando sua marcas.
Ela já me deixou tantas coisas - saudade, sonhos, buscas, tristezas, alegrias... infinitas euforias, mas euforias chegam e vão, à pé de vento.
Com ela eu também passo, com a felicidade nas costas, mas também com muitos lamentos.
Eu não queria lamentar!
Passo a vida, na VIDA que me passa... isso quando não transpassa.
VIVO! VIVO! VIVO!
Estou VIVA e o que me resta é caminhar!

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Minha essência...




Não importa o que pensem de mim. Sempre quis ser a minha essência e nada além dela. Seguir meus passos sem me importar com a direção alcançada.
São os instintos que me guiam e me levam para onde tenho que ir. São os tais olhos da alma que me iluminam, com sol ou com chuva...
Sou de lutar, todas as manhãs, antes de tudo, comigo mesma, pois só acordamos, de verdade, quando nos entregamos às decepções... as esgotamos e as superamos por completo.
Depois me visto de emoções sinceras e intensas, assim, sem nenhuma hipocrisia, e saio, para viver o dia.

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O passar dos dias...




Viver é assim - ver os dias passarem e tentar ultrapassar limites, aceitando e vencendo mudanças.
É querer abrir todas as janelas, saindo das sombras das cortinas.
Para espreitar a luz que vem de fora a que se ter coragem para rasgar os dias de breu que nos toma.
É saber, que além de passarem, os dias também mudam e, enquanto mudam, a gente também vai tendo a oportunidade de mudar... quebrar ciclos.
Os dias mudam!
Tudo passa!
A essência permanece, autêntica e vivaz.
As digitais da alma não se desgastam e aflora o que somos nos nossos mais íntimos desejos.
É por conta disso que tenho disciplinado, apesar da minha indisciplina, meus olhos e minhas profundezas a acreditarem na doçura das fadas que permeiam minhas florestas de encantamento, enquanto essa mesma vida passa.
Viver, na verdade, é enxergar o belo, para não adoecer, na loucura da escuridão, quando a vida deixa de passar e fica estagnada, à frente de nós.




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Das palavras e acções...



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Proteção...






Eu circulo meus sonhos como fazem as bruxas em suas orações.
Protejo-me dos vícios que assolam.
Quase tudo o que me acontece vem das noites escuras... das rotas desconhecidas.
Toco casas caiadas. Abro suas janelas azuis. Descalça percorro varandas lilases, cheias de flores minúsculas e folhagens aveludadas.
Mais à frente há um mar, verde e silente, que me engole a alma.
E eu me perco, abrindo e fechando portas brancas, onde se erguem cenários esquisitos.
Essa é a minha casa - o labirinto que me esconde... a tenda que me protege.
Sou esse túnel, com os fios de Ariadne sempre às mãos.
Eu tateio sombras,
Eu me perco.
Eu me acho!
Adormeço dentro do círculo feito de sal, desenhado a giz.
Esses são os meus dias, onde as horas são feitas de fantasmas que saem da minha mente, quando, na verdade, eu queria apenas correr pelas florestas encantadas, nas horas em que sou tomada por algumas partículas de lucidez.




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Com o passar dos dias...





Há quem fique desesperado com cada dia que passa. Aquela angústia de se olhar o espelho e ver as marcas que se instalam, implacavelmente.
Mas também há quem goste de se olhar no espelho.
Eu olho para mim, todos os dias e fico intrigada com meus reflexos.
Manhãs em que me conheço e outras em que que desconheço por completo, mesmo antes de uma demência se instalar.
Por mais que eu conheça a mim mesma há partes obscuras e misteriosas que, nem mesmo eu, consigo tocar.
Mas gosto e respeito o que vejo.
Fico pensando que somos como o abrir de um botão de flor - por mais que se observe, não dá para ver cada passo do seu desabrochar... você fica ali, olhando a flor abrir, mas ela não abre e, você fecha os olhos por milésimos de segundos, numa piscada ligeira, e, lá está a flor, aberta, majestosa... assim são nossas rugas - um dia você acorda e, mesmo que tenha observado por anos a fio, só percebe quando as marcas de expressão já lhe estão caladas.
Eu curto as minhas marcas. Eu as recebo com deferência, com carinho.
Cada marca é um ato de sobrevivência.
Eu gosto do rumo que a minha VIDA traça para mim a cada dia!
Gosto de poder saber-me madura de corpo e de alma.
A graciosidade dos dias de madurices não tem preço!


A cada dia que passa sei quem me ama e quem me tolera, quem me diz a verdade e quem me fala às costas...

Posso falar, com mais serenidade e sem atropelos tudo aquilo que sinto, sem me importar com o que vão pensar de mim ou não.

Trago bagagem riquíssima de doçuras e de amargor e consigo viver com essa dicotomia a ponto de torná-la equilíbrio.

Não! Não me desespero com os dias que passam feito ventanias.
Não! Não me assusto com os imediatismos, porque eu aprendi a viver o meu tempo.

Não! Não me importo com as pessoas que me passam alheias!
Aprendi a compreender-me e portanto compreender as pessoas à minha volta!

Não me aborreço mais e, se o faço, é de forma contida e quase imperceptível.

Cada qual é como é!
Eu sou como sou!

E quando aprendemos a nos aceitar, os passos ficam mais leves e as portas se abrem mais escancaradamente!

A VIDA é assim - ela lhe ensina a viver, mas você só aprende se quiser!

Eu quis!

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Das imperfeições...






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