E na amplidão infinita do céu os sóis vão se movendo no centro das minhas retinas.
Caminho, rumo a um horizonte sem fronteiras.
Abro as portas da eternidade e desconfiguro os portais que tantos já sonharam.
Os planetas realinham meu interior... as fendas gigantes, que foram abertas pelos desejos sem forças, me recompõem.
Vejo estrelas distantes e nelas transcendo milhares de criaturas.
Ah! Essa inquietude que me rouba os espaços e me engravida de ilusões.
Gestação vitalícia de sonhos e poesias, onde saem de mim dragões azuis.
E a cada instante que passa chegam mais e mais imagens celestiais, que me tomam o fôlego, mas que me inflam do ar mais puro.
O céu, nessa altura, já é violáceo com pontas alaranjadas.
A orbe do mundo paira sobre a minha cabeça e eu percebo-me no meio de uma odisseia.
Um quadro que jamais conseguirei pintar.
Transcender a todas essas sensações é o que me basta!
Inspirar toda essa utopia!
Fundir o improvável entre a alma e o espírito...
Alçar voo... ganhar a perfeição da liberdade e pousar na fonte, de onde toda essa magia emana.
MAR DE INQUIETUDES
Contos Reais e Insólitos
Boa tarde, Malú!
ResponderExcluirParabéns pelo poema!! Amei!!
Beijos e um excelente dia!
Boa tarde:- Maravilhosamente poético.
ResponderExcluir.
*Teu beijo, na Luz, de outra Vida *
.
Deixando um abraço.