Da tão procurada felicidade...




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Um passarinho me contou que mundo cor-de-rosa não existe; que finais felizes são reservados apenas para os romances e conto de fadas. Mas aí lhe pergunto, aguardando uma resposta honesta e muito sincera - quem garante que as princesas e as mocinhas são felizes para sempre?
Assim como nas histórias e estórias, passamos por turbulências e calmarias.
Lamentamos a turbulência quando ela chega e a lastimamos ainda mais quando vai embora, como se fôssemos fadados a ser infeliz...
Lembramos das alegrias com um certo pesar.
Ah! Essa tendência e forte egoísmo de querermos ser completa e plenamente contentes.
Não! Felicidade pura e cristalina é um artigo raro, porque fomos criados num péssimo dogma que para sermos felizes antes temos que ser tristes, temos que passar por um calvário.
Na verdade, para mim, nesse exato instante, pois pode ser que amanhã eu acorde acreditando em outra teoria, somos uma simbiose complexa de momentos que se dispõem em FELICIDADES E INFELICIDADES e por isso temos que saber dosar homeopática, alopática ou holisticamente as emoções que nos seguem nos interstícios de todos os nossos dias.
Nossos vãos jamais serão preenchidos!
As inquietudes nos cercam... as respostas são parcas.
A luz no fim do túnel é uma lenda.
Enfim, ser FELIZ não é algo que se perdeu no fim de Atlântida e muito menos em Shangri-La.
Felicidade tem se tornado uma tormenta, para muitos, pelo simples motivo de perseguição... de uma procura até a exaustão.
Basta!
Deixa fluir... fluir... fluir...
Deixa ir!
Abstraia!
FELICIDADE quando tem que ser, estar, permanecer, assim é - fica, está, permanece e só então o bem estar, o alívio, o sorriso, a languidão acontece e tudo mais desaparece.
Mais simples e pontualmente - É PRECISO, ANTES QUE MAIS NADA, ANTES MESMO DE QUERER, DEIXAR-SE SER, QUASE QUE INCONSCIENTEMENTE, ANESTESICAMENTE, FELIZ!

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2 comentários:

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